Podíamos encerrar aqui o tópico relacionado à duplicação pericial, mas antes vamos fazer alguns comentários sobre a realização da tarefa. O primeiro diz respeito ao procedimento na realização da imagem. Quando da sua execução geramos arquivos de imagem que devem ser corretamente identificados para facilitar sua localização futura. É especialmente útil quando realizamos grande volume de imagens periciais, de diversos casos, ou ainda de um caso que envolva uma grande quantidade de discos. A nossa experiência nos levou a criar uma estrutura de pastas que abrigue todos os arquivos do caso de forma organizada, conforme vemos abaixo.
A pasta “2012 123456 – 18ª DT – Caso exemplo” leva o número do laudo pericial, seguido pela unidade requisitante e o nome dado ao caso. Na pasta “arquivos de evidência” são gravados os arquivos de imagens do caso. Estes arquivos são nomeados utilizando o modelo e número de série seguidos da data da duplicação, o que resulta em algo como “HM500JI – 2S9S5JB6063298 – 01.01.2012“, o que facilitará muito sua localização/identificação quando necessário.
Na execução da imagem pode ser que você se depare com aumento do tempo médio de realização da cópia de dados. Isso pode significar que a mídia possui áreas danificadas (bad blocks), o que leva o software de duplicação a realizar sucessivas tentativas de copiar os dados ali situados. Ao fim da realização da imagem teremos o calculo geral do hash MD5/SHA-1 (Os mais utilizados). Caso seja necessário realizar novamente o cálculo do hash desse arquivo, pode ser que seja observado diferença de valores, decorrente de um possível crescimento da área danificada, o que obviamente alteraria o cálculo do hash.