Na perícia de computadores frequentemente nos deparamos com uma grande quantidade de arquivos para analisar, demandando um enorme esforço no exame. A maioria dos arquivos porém não oferecem nenhum valor probatório e se fossem filtrados reduziriam o universo da pesquisa nos arquivos da evidência, eliminando arquivos conhecidos e inalterados dos sistemas instalados.
Imaginemos um notebook com sistema operacional, suíte office, antivírus e outros aplicativos instalados. Os arquivos destes sistemas não têm valor probatório e caso não os separemos certamente demandarão muito esforço na análise. E como realizar esta filtragem?
O NIST (National Institute of Standards and Technology) é uma agência reguladora federal que dentre tantos outros projeto é a responsável pelo projeto denominado NSRL (National Software Reference Library) que produz uma lista de assinaturas digitais de arquivos de softwares conhecidos e certificáveis, que contém atualmente cerca de 28 milhões de assinaturas de arquivos.
Esta lista é conhecida como “Lista NIST” e distribuída gratuitamente no site da NSRL nos formatos RDS, Encase 5 e 6, Hashkeeper e Vogon.
O termo “deNIST” consiste na separação dos arquivos constantes da lista NIST diminuindo o universo de pesquisa do perito em computação forense, reduzindo o tempo de realização do seu trabalho.